Bolsonaro participou de um almoço em uma churrascaria de Brasília com alguns apoiadores, como os cantores Netinho, Naiara Azevedo, Amado Batista e Sorocaba, o pai do jogador Neymar, além dos ministros Tarcísio Freitas (Infraestrutura), Gilson Machado (Turismo), Fábio Faria (Comunicações) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores). Ninguém é visto usando máscara nas imagens.
"Quando eu vejo a imprensa me atacar, dizendo que comprei dois milhões e meio de latas de leite condensado, vai para a p***, imprensa de m***! É pra enfiar no r*** de vocês da imprensa essas latas de leite condensado", afirmou o presidente.
Após as declarações, Bolsonaro é louvado aos gritos de "mito" pelos seus apoiadores.
O presidente Bolsonaro fechou uma churrascaria hoje em Brasília para um evento privado com artistas.
— Samuel Pancher (@SamPancher) January 27, 2021
Tive acesso às imagens.
Ele comentou a polêmica com a compra de alimentos. Disse que o leite condensado é pra “enfiar no rabo da imprensa” e defendeu o gasto com chicletes. pic.twitter.com/fykEhjkMfO
Bolsonaro rebateu ainda dizendo que os produtos não são destinados à Presidência da República.
"Não é para a Presidência da República essa compra de alimentos até porque nossa fonte é outra. São para alimentar 370 mil homens do Exército Brasileiro e também programas de alimentação via Ministério da Cidadania, também alimentação via Ministério da Educação, entre tantos e tantos outros. Essas acusações levianas não levam a lugar nenhum, e se me acusam disso é sinal que não tem do que me acusar", declarou.
O governo federal gastou mais de R$ 1,8 bilhão em compras de alimentos em 2020, 20% a mais do que o gasto em 2019. O levantamento foi publicado pelo portal Metrópoles, com base no Painel de Compras atualizado pelo Ministério da Economia.
Só em alfafa, foram gastos mais de um milhão de reais (R$ 1.042.974,22). Em farelo, mais de 3 milhões (R$ 3.897.145,01). Com leite condensado, foram gastos mais de 15 milhões (R$ 15.641.777,49).
O Ministério da Defesa é a pasta que efetuou a maior parte das compras, com os montantes mais altos, R$ 632 milhões no total. O Ministério da Educação aparece em segundo com R$ 60 milhões em compras de alimentos.
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