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Butantan avança em testes de soro contra COVID-19 com plasma de cavalo

© REUTERS / Amanda PerobelliFuncionários do Butantan trabalham no combate à COVID-19, em 12 de janeiro de 2021
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Os pesquisadores realizarão, nesta semana, os testes nos animais e devem divulgar o resultado até o fim de janeiro. Na sequência, a Anvisa poderá autorizar o início do experimento em humanos.

O Instituto Butantan, de São Paulo, avançou em testes para o desenvolvimento de um soro a partir do plasma de cavalos para tratamento de pacientes com a COVID-19.

Nesta semana, os pesquisadores realizarão os testes de eficácia nos animais e esperam que o resultado saia ainda antes do fim do mês para que, em seguida, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) possa autorizar o início do experimento em humanos.

A técnica utilizada é semelhante à da produção do soro antirrábico. A experiência anterior contribuiu e acelerou o desenvolvimento desta versão contra a COVID-19 em menos de um ano.

A diretora de Inovação do Butantan, Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, afirmou ao jornal Agora que esta é uma tecnologia brasileira de mais de um século

"Até hoje não foi desenvolvido um antiviral específico para o coronavírus e o soro pode ser uma alternativa", disse ela, ressaltando que o processo de produção não é tão caro e já apresenta resultados positivos.
© Foto / Marcelo Camargo/Agência BrasilFachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Instituto Vital Brazil, do Rio de Janeiro, também está desenvolvendo um soro com o mesmo objetivo. A diferença entre as duas pesquisas está no modo como se utiliza o vírus inativado na produção do soro. Enquanto o Butantan o faz por radiação, o Vital Brazil usa a proteína S para estimular a resposta imune.

Os dois laboratórios confirmaram que o soro teve bons resultados nas fases de testes in vitro e em camundongos.

O desenvolvimento de soro para o tratamento da doença não é exclusividade do Brasil. Outros países, como Costa Rica, Argentina e México, também estão investindo nesta solução.

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