O anúncio foi feito pelo governador do estado, Marcos Rocha (sem partido), ainda na noite do sábado (23), após um dia de tratativas com o Ministério da Saúde para articular a transferência dos pacientes para hospitais federais.
Rondônia hoje tem fila de pacientes à espera de leitos de UTI. Segundo afirmou o governador do estado, a medida de transferência busca salvar as vidas dessas pessoas. Além disso, o governo de Rondônia afirmou que o estado dispõe de poucos leitos de cuidado intensivo e também não tem médicos suficientes para garantir o atendimento nesses locais.
Conforme publicou o portal G1, a Secretaria Estadual de Saúde de Rondônia informa que há pelo menos 12 hospitais no estado com 100% de taxa de ocupação de UTIs.
Já na capital Porto Velho, todos os hospitais de campanha estão lotados. O prefeito da cidade, Hildon Chaves (PSDB), já declarou que o sistema de saúde municipal entrou em colapso.

Na semana passada, o sistema de saúde do Amazonas também entrou em colapso e cenas de desespero tomaram conta das redes sociais mostrando a falta de oxigênio nos hospitais. Diante da situação, o estado anunciou medidas de restrições sociais como o fechamento do comércio e a limitação da circulação de pessoas.
Segundo os dados do consórcio de veículos de imprensa, Rondônia acumula um total de 117.101 casos de COVID-19 e 2.111 mortes causadas pela doença. Neste domingo (24), foram 958 casos e 14 óbitos. O estado, assim como todo o Brasil, registra atualmente um aumento dos casos, o que se intensificou ao longo de janeiro, após o período de festas.
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