Após muita pressão de entidades republicanas, como Ministério Público, e também da sociedade civil, o governador do Amazonas enfim decretou uma espécie de lockdown no estado. Com as determinações, a população só poderá sair para atividades essenciais, como idas ao supermercado e receber atendimento médico. As medidas serão válidas por dez dias, escreve o portal G1.
Ao lado do governador, o secretário da Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, explicou que as unidades de saúde estão com lotação acima do limite de capacidade e todos os prontos-socorros operam acima de 100% de taxa de ocupação. A situação não é melhor na rede privada, que está acima de 90% de ocupação.
"Isso não significa cercear o direito de ir e vir, o cidadão pode sim sair da sua casa, mas ele só pode sair se houver extrema necessidade. Ele pode sair para ir ao supermercado, pode sair para ir à farmácia, em um caso de urgência e de emergência, pode sair, não há problema em relação a isso", afirmou o governador.

A indústria no estado funcionará em turnos de 12 horas, com exceção das empresas que atendem o setor de alimentação, de farmácias e de itens para hospitais.
O vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, disse nesta sexta-feira que o governo federal "está fazendo além do que pode" para tentar socorrer o sistema de saúde de Manaus, no Amazonas, que colapsou devido ao crescimento de casos de COVID-19 https://t.co/g019wreXl2
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 15, 2021
"Essa é uma medida para que a gente possa diminuir aglomerações e a transmissão do vírus", afirmou o governador. "Não há necessidade de correria aos supermercados, aos mercadinhos, não há necessidade de fazer estoque de alimento. É preciso ter prudência, é preciso que as pessoas entendam a necessidade que temos de tomar essas medidas, que são medidas duras, mas necessárias para salvar a maior quantidade de vidas", concluiu Wilson Lima.

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