O resultado divulgado hoje (29) contabiliza a diferença entre as receitas e despesas do governo. Porém, os dados não consideraram o pagamento dos juros da dívida pública. As informações foram confirmadas pelo portal R7.
A atual projeção de déficit primário do Banco Central para 2020 é de R$ 831,8 bilhões, o que corresponde a 11,5% do PIB (Produto Interno Bruto). As despesas, mais uma vez, superarão as receitas, o que acontece desde 2014.
O resultado de novembro foi melhor do que o esperado pelo mercado, que projetava déficit superior a R$ 22 bilhões. Ainda assim, o saldo negativo de R$ 18,24 bilhões representa uma alta de 5,5% em comparação com novembro de 2019, quando o Brasil registrou déficit de R$ 16,57 bilhões.
De janeiro a novembro, o rombo cresceu 752,3% em relação ao mesmo período do ano passado: passou de R$ 80,43 bilhões para R$ 699,11 bilhões. A forte alta está associada aos maiores gastos do governo federal para enfrentar os impactos da pandemia do coronavírus.
Vale lembrar que, em março, o Congresso aprovou o estado de calamidade pública, que permite que o governo aumente as despesas sem descumprir as legislações fiscais. Ainda de acordo com o comunicado, a Previdência Social registrou déficit de R$ 270,7 bilhões de janeiro a novembro. No mesmo período, o Banco Central e o Tesouro Nacional tiveram rombo de R$ 447,1 bilhões. A soma chega a R$ 717,8 bilhões.

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