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Após saída de Wassef, advogados que defenderam Cabral e militares assumem defesa de Flávio Bolsonaro

© AP Photo / Eraldo PeresO senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) durante sessão no plenário.
O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) durante sessão no plenário. - Sputnik Brasil
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O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) definiu os advogados Luciana Pires e Rodrigo Rocca como seus novos defensores no caso das "rachadinhas" que são investigadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), após a saída do advogado Frederick Wassef.

O filho do presidente Jair Bolsonaro informou a saída de Wassef na noite de domingo (21), e que ela aconteceu a pedido do advogado e contra a vontade do senador, que viu o seu ex-assessor, Fabrício Queiroz, ser preso na semana passada em uma casa de Wassef em Atibaia (SP).

Os novos advogados de Flávio Bolsonaro já defenderam figuras conhecidas e, às vezes, polêmicas. Rocca defendeu o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, em múltiplos processos dele na Operação Lava Jato. Segundo o jornal O Globo, ele só deixou a defesa quando Cabral aceitou fazer delação premiada.

Rocca também defendeu o general aposentado José Nogueira Belham, acusado pelo assassinato e ocultação do cadáver do deputado federal Rubens Paiva, em janeiro de 1971, durante a ditadura militar (1964-1985).

Luciana também defendeu militares no passado, como o general Nilton Cerqueira, denunciado por envolvimento no atentado do Riocentro, em 1981, no qual bombas seriam plantadas por militares no local, onde ocorriam shows a favor da democracia, mas que acabou fracassando após um dos artefatos ter explodido no colo de um militar, que morreu, ferindo gravemente o outro.

© Foto / Reprodução / SBTEx-assessor de Bolsonaro, Fabrício Queiroz
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Ex-assessor de Bolsonaro, Fabrício Queiroz

Conforme informou o jornal, foi justamente o passado de defesa de militares que estavam na ativa durante a ditadura que contaram a favor para que fossem escolhidos para defender o senador.

Flávio Bolsonaro é investigado em um esquema conhecido como "rachadinha", prática ilegal de devolução de salários de assessores na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Casa que o filho do presidente atuou politicamente por 12 anos.

Assim como Queiroz, que seria o seu chefe de gabinete à época, Flávio é investigado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O parlamentar nega todas as acusações, afirmando que tudo se trata de uma armação para atingir a Presidência da República.

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