A declaração de Zambelli foi dada durante uma entrevista ao programa Timeline, da Rádio Gaúcha, do Rio Grande do Sul.
"A gente já teve operações da Polícia Federal que estavam na agulha para sair, mas não saíam. E a gente deve ter nos próximos meses o que a gente vai chamar talvez de 'Covidão', ou de, não sei qual é o nome que eles vão dar, mas já tem alguns governadores sendo investigados pela Polícia Federal", afirmou a deputada.
Nesta terça-feira (26), um dia depois da entrevista, a Polícia Federal cumpriu mandados na residência oficial do governo do Rio de Janeiro. Os alvos da operação são o governador do estado, Wilson Witzel, e a mulher, Helena.
A ação da PF visa apurar se houve desvio de verbas que deveriam ser usadas no combate à pandemia do coronavírus.
Zambelli falou também sobre a demissão do ex-ministro da Justiça Sergio Moro. Segundo a deputada, quando juiz, Moro tinha "predileção" por investigar o PT e protegia judicialmente o PSDB.
"No período em que o Sergio Moro foi juiz, a única pessoa que ele prendeu fora do PT e que era de grande escala foi o Eduardo Cunha. A gente não teve prisões do Mensalão tucano, [e nem] de vários 'mensaleiros' tucanos que já estavam sem foro privilegiado", disse.
Ao anunciar a saída do governo, Moro mostrou mensagens que trocou com a deputada Carla Zambelli.
Na conversa, a deputada tenta convencer o ministro a aceitar a troca no comando da PF e disse que se Moro aceitasse a mudança na PF, ele poderia ser indicado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Moro respondeu que não estava "à venda".
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