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Planalto avisa Congresso que Alvim será demitido após copiar Goebbels em discurso, diz jornal

© ©Bruno Santos/Folhapress O diretor de teatro Roberto Alvim, que estava à frente do Centro de Artes Cênicas da Funarte, assumirá Secretaria de Cultura do governo federal
 O diretor de teatro Roberto Alvim, que estava à frente do Centro de Artes Cênicas da Funarte, assumirá Secretaria de Cultura do governo federal - Sputnik Brasil
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O Palácio do Planalto avisou a líderes do Congresso Nacional nesta sexta-feira (17) que o secretário de Cultura, Roberto Alvim, será demitido do cargo, após parafrasear trechos de um discurso do ministro da Propaganda da Alemanha nazista, Joseph Goebbels.

Segundo informações publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Ramos, telefonou a líderes do Congresso e comunicou a decisão da Presidência da República pela demissão de Alvim.

O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, deve anunciar a demissão.

Em vídeo publicado no canal oficial da Secretaria de Cultura, Alvim cita textualmente trechos de um discurso de Joseph Goebbels, um dos principais nomes do regime nazista, ao anunciar o Prêmio Nacional das Artes.

"A arte brasileira da próxima década será heróica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes de nosso povo, ou então não será nada", diz Alvim no vídeo.

"A arte alemã da próxima década será heróica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada", disse Goebbels em pronunciamento para diretores de teatro, de acordo com o livro "Joseph Goebbels: uma biografia", de Peter Longerich.

A fala gerou indignação nas redes sociais e fez com que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pedisse a saída urgente de Alvim do cargo.

Roberto Alvim é um dramaturgo de 47 anos, discípulo de Olavo de Carvalho, e ocupou a chefia da Secretaria de Cultura do governo de Jair Bolsonaro por dois meses.

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