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Agropecuária do Brasil pode crescer 3% em 2020 com exportação de carne

© Sputnik / Aleksei Malgavko / Acessar o banco de imagensColheita de trigo (foto de arquivo)
Colheita de trigo (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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A produção agrícola brasileira prevê um crescimento de 3% no próximo ano, principalmente devido à rápida expansão das exportações de carne, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

A China, que é um dos maiores mercados de exportação de alimentos do Brasil e enfrenta uma epidemia de peste suína africana, aumentou as importações de produtos animais de diversos países, incluindo o Brasil.

Com isso, espera-se que a carne bovina apresente uma expansão de 22,2% em termos de valores no próximo ano, devido à captura de novos mercados, informa a CNA.

Já o principal destaque do Valor Bruto de Produção (VBP) agrícola será a soja, que deve encerrar 2020 com faturamento de R$ 165,2 bilhões, impulsionada pelo aumento dos preços e da produção.

© FMV2-USP/Fotos PúblicasBrasil tenta levantar embargo americano à carne
Agropecuária do Brasil pode crescer 3% em 2020 com exportação de carne - Sputnik Brasil
Brasil tenta levantar embargo americano à carne

Toda essa expectativa criada em torno da produção recorde de grãos e fibras é devida às condições climáticas El Niño e La Niña, pois nesses períodos dificilmente há perdas de produção provocadas por estiagem ou excesso de chuvas.

Vale destacar que, recentemente, o Brasil vendeu sua primeira fruta para a China, o melão. Além dos primeiros laticínios para China e Egito, agora o Brasil pretende chegar ao mercado de Singapura.

"Os chineses estão cada vez mais tomando café, então os cafés especiais, principalmente do Brasil, têm tido um aumento nas exportações. A gente vês os produtos lácteos. Esse ano a gente teve a primeira fruta aprovada para vender fresca para a China, que é o melão. E a gente também aposta nas frutas desidratadas, processadas, as polpas. A gente já tem uma presença forte de açaí na China, por exemplo. Então o mercado chinês é muito diverso, a gente precisa estar lá", afirmou Lígia Dutra, superintendente de Relações Internacionais da CNA.

De acordo com ela, essa condição favorece a inclusão de pequenos e médios produtores nas exportações, por meio de cooperativas.

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