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Líder do PSL no Senado diz que Eduardo Bolsonaro não venceria nem 'cone' em votação

© REUTERS / Joshua RobertsEduardo Bolsonaro na apresentação de um documentário sobre o governo do seu pai, Jair Bolsonaro, em Washington, 16 de março de 2019
Eduardo Bolsonaro na apresentação de um documentário sobre o governo do seu pai, Jair Bolsonaro, em Washington, 16 de março de 2019 - Sputnik Brasil
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O líder do PSL no Senado, Major Olímpio, disse nesta terça-feira (22) que Eduardo Bolsonaro não venceria sequer um "cone" caso enfrente uma votação para se manter na liderança do partido na Câmara. 

"Se você fizer a votação secreta não dá ele, se você fizer a votação aberta não da ele, se você botar um cone para disputar vai dar o cone", afirmou o Senador após reunião do diretório nacional da legenda em Brasília, segundo publicado pelo site Congresso em Foco. 

Após duas semanas de disputa, o filho do presidente Jair Bolsonaro assumiu na segunda-feira (21) o cargo de líder do PSL na Câmara dos Deputados, no lugar do Delegado Waldir. Apoiadores de Eduardo entregaram uma lista com 28 assinaturas válidas pedindo a troca. O documento foi aceito pela presidência da Casa. 

Troca de liderança apenas 'apagou incêndio'

Pouco antes da confirmação, o agora ex-líder  divulgou vídeo reconhecendo que o posto havia mudado de mãos. O partido vive uma crise interna entre os bolsonaristas e os apoiadores do presidente do partido, Luciano Bivar. A mudança de liderança, no entanto, está longe de debelar o conflito. 

Segundo Major Olímpico, a substituição serviu apenas para "apagar incêndio", pois Eduardo não teria respaldo dentro do PSL. Na reunião desta terça-feira, membros da legenda discutiram maneiras de melhorar a transparência do partido, como a criação de um conselho de ética, previsto para ser instalado nesta segunda-feira. 

Punição para parlamentares

Além disso, foi debatida a suspensão ou até mesmo a expulsão de alguns parlamentares por questões disciplinares. Na segunda-feira, 19 deputados foram notificados de processo aberto pelo PSL. Eles terão cinco dias para apresentar defesa, contando a partir da formalização do conselho de ética. 

Entre os possíveis punidos está o próprio Eduardo Bolsonaro. Caso ele seja suspenso, por exemplo, teria que deixar a liderança do partido na Câmara. Ainda há a possibilidade do presidente, seus filhos e alguns parlamentares da legenda mudarem de partido.

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