O aumento representa 892 mil pessoas desempregadas a mais no país, somando no total 13,1 milhões de trabalhadores nessa condição. Já a taxa composta de subutilização da força de trabalho ficou em 24,6%, somando 27,9 milhões de pessoas, pico da série histórica iniciada em 2012.
O grupo de trabalhadores subutilizados reúne os desocupados, os subocupados com menos de 40 horas semanais e os que estão disponíveis para trabalhar, mas não conseguem procurar emprego por motivos diversos, informou IBGE.Já o número de pessoas desalentadas, que chegou a 4,9 milhões, também é recorde da série, assim como percentual de desalentados, de 4,4%. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, foram mais 275 mil pessoas nessa condição.
O IBGE apontou também que a população fora da força de trabalho alcançou 65,7 milhões de pessoas, a maior da série do instituto, crescendo 0,9% frente aos três meses anteriores e 1,2% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.
Já a população ocupada caiu 1,1% frente aos três meses anteriores (menos 1,062 milhão), para 92,1 milhões de pessoas. Na comparação com os mesmos meses do ano passado, no entanto, houve um crescimento de 1,1% na população ocupada, ou 1,036 milhão de pessoas.
"Em relação aos grupos de atividades, a Administração Pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (15,9 milhões de pessoas), a Indústria (11,67 milhões de pessoas) e a Construção (6,65 milhões de pessoas) foram os setores que tiveram a maior queda de ocupados: 574 mil, 198 mil e 155 mil pessoas a menos, respectivamente, na comparação com o trimestre encerrado em novembro. Já o setor de Transporte, armazenagem e correio (4,8 milhões de pessoas) foi o único que teve aumento na população ocupada (mais 133 mil pessoas)", acrescentou o estudo.Outro indicador que atingiu o pico da série iniciada em 2012 foi o rendimento médio mensal real, que ficou em R$ 2.285, aumento de R$ 35 em relação ao trimestre encerrado em novembro.
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