A atividade, ocorrida na última sexta-feira, fez parte de uma agenda paralela da 40ª reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, se debruçando sobre os problemas enfrentados por mulheres do campo, floresta e da cidade que questionam e desenvolvem ações de resistência ao agronegócio, ao racismo, à violência doméstica, à violência do Estado e de empresas, entre outros, e sobre meios para enfrentamento do contexto de crescente vulnerabilidade das mulheres e a atuação do sistema internacional de proteção dos direitos humanos de defensoras.
De acordo com as organizações, a adoção de uma política austera, expressa na Emenda Constitucional 95/16, "medida que determina o congelamento do orçamento público por vinte anos para áreas como saúde e educação, condicionado apenas à variação da inflação anual, oferece impactos ainda mais fortes para as mulheres, e por consequência, para o trabalho das mulheres que defendem os direitos humanos".
"Enquanto o orçamento para políticas para promoção da autonomia e combate à violência sofreu queda de 83% entre 2014 a 2018 (Orçamento da União), e desemprego de mulheres teve aumento de 73% para mulheres brancas e 96% para mulheres negras para o mesmo período (IBGE), o registro de mortes de mulheres vítimas de violência cresceu 5,9% no último ano (Anuário de Segurança de 2018). Nenhuma Casa da Mulher Brasileira, espaço unificado de atendimento psicossocial e jurídico de atendimento à mulher vítima de violência, foi construída nos últimos três anos. Os assassinatos das defensoras são ponto final de uma cadeia de violências. Anterior à ele há um conjunto de situações, por medo omitidas ou não relatadas", escreveu a assessoria de comunicação Terra de Direitos.
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