De acordo com o Ministério Público, Paulo Fernando cometeu contradições durante seus depoimentos, como, por exemplo, declarou que nunca fez negócios com Sérgio Cabral Filho, porém exerceu o cargo comissionado de assessor especial do ex-governador entre 2007 e 2014. O empresário ainda disse em depoimento, que a lancha Manhattan, que foi apreendida na operação da Polícia Federal, pertence a empresa MPG participações, que é administrada pelo pai dele, mas nas investigações, o Ministério Público descobriu que a embarcação avaliada em R$ 5 milhões fica na Marina do luxuoso Hotel Portobello, em Mangaratiba, onde Adriana Ancelmo, mulher de Sérgio Cabral tem uma casa de veraneio.
Outra contradição indicada pelo MP, é o escritório alugado por Paulo Fernandes, no Leblon, pelo valor mensal de R$ 42 mil, mas foi utilizado de fato por Sérgio Cabral ou por sua empresa Objetiva Gestão e Comunicação Eireli até junho de 2016; e ainda o fato da mesma empresa MPG ser proprietária do helicóptero que também seria de Sérgio Cabral.
Assim como o ex-governador do Rio, Paulo Fernando Magalhães Pinto foi preso durante a Operação Calicute da Polícia Federal. O empresário e Cabral estão dividindo a mesma cela com outras quatro pessoas.
O ex-governador do Rio é acusado de chefiar uma organização criminosa que recebia dinheiro de construtoras para fraudar licitações para a execução de grandes obras públicas no estado com recursos federais. Cabral também é acusado de lavagem de dinheiro.
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