A justificativa para o cancelamento da sessão de hoje é de que o processo poderia atrapalhar os andamentos do trabalho do conselho, pois pelo regimento da Casa, as comissões não podem funcionar simultaneamente à etapa de votação no plenário principal.
A previsão inicial era de que a votação já ocorresse na reunião da última terça-feira (7) após a discussão do parecer do relator Marcos Rogério (DEM-RO) contra o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha.No entanto, a decisão de adiar a sessão foi acatada pelo presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo, após pedido do relator, o deputado Marcos Rogério, que solicitou mais tempo para analisar o voto em separado do deputado João Carlos Bacelar (PR-BA), aliado de Cunha, que propôs uma pena alternativa ao presidente afastado da Casa, prevendo uma suspensão de três meses, ao invés da cassação do mandato.
Na sessão de terça-feira (7), 21 deputados entre titulares e suplentes se inscreveram para falar, mas 18 usaram a palavra, e a maioria dos parlamentares se mostrou concordar com o relatório de Marcos Rogério, que é a favor da cassação de Cunha.
A tendência para a votação é de que nove deputados votem pela cassação de Eduardo Cunha, e dez são a favor da permanência do deputado afastado. O destino de Cunha, está nas mãos da deputada Tia Eron (PRB-BA), que não apareceu nesta terça-feira (7) na sessão. Se ela votar a favor da cassação, a votação empata em 10 a 10 e aí a decisão fica para o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA).
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