O episódio provocou imediatos protestos e levou os parlamentares dos partidos de oposição a convocar o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, a prestar esclarecimentos no Congresso Nacional sobre o episódio. Na Câmara, os pedidos foram apresentados por deputados federais do PSDB e do PPS, e no Senado, por integrantes do DEM e do PSDB.
O efeito imediato da divulgação desses fatos foi o comunicado, por parte do Ministério das Relações Exteriores, de que o diplomata Mílton Rondó Filho agiu por conta própria e que, antes de expedir novos comunicados e circulares às representações diplomáticas do Brasil, ele precisará da autorização de um superior.
Além disso, o vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), informou à mídia e aos colegas parlamentares que “o secretário-executivo do Ministério das Relações Exteriores, Embaixador Sérgio Danese, enviou telegrama-circular a todas as Embaixadas do Brasil, informando que o Governo não tinha posição oficial sobre a questão”.
Sputnik Brasil entrou em contato com uma das representações brasileiras, a Embaixada do Brasil na Rússia, e, através do diplomata Igor Germano, encarregado das relações com a imprensa, obteve a resposta de que “toda e qualquer manifestação sobre este assunto está concentrada em Brasília, na sede do Ministério das Relações Exteriores”, o Palácio Itamaraty.
Na próxima semana, os parlamentares deverão definir a data em que o Ministro Mauro Vieira comparecerá ao Congresso Nacional para prestar os esclarecimentos solicitados pelos deputados e senadores oposicionistas.
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