Dois navios da Guarda Costeira chinesa, um deles armado com o que parecia ser um canhão automático, entraram na madrugada desta terça-feira (16) nas águas territoriais do Japão na zona das ilhas Senkaku, informa o Japan Times.
Os navios se aproximaram de um navio pesqueiro japonês protegido pela Guarda Costeira, que repetidamente instou os navios chineses a abandonarem a zona.
Outros dois navios chineses que se mantinham na área desde segunda-feira (15) seguiram seu exemplo duas horas e meia depois.
De acordo com o Pentágono, a Marinha chinesa possui 350 navios de guerra, em comparação com os 293 navios da Marinha norte-americanahttps://t.co/Kvvf3EKSfk
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) September 6, 2020
A China intensificou as patrulhas na zona disputada, sendo esta a sétima vez que enviou seus navios às águas territoriais japonesas, e a primeira a enviar um navio armado desde que, no dia 1º de fevereiro deste ano, aprovou uma lei permitindo abrir fogo contra embarcações estrangeiras nas águas que Pequim considera suas.
O porta-voz do governo japonês, Katsunobu Kato, qualificou a última incursão como algo "lamentável", afirmando que a aproximação ao pesqueiro foi "absolutamente inaceitável".
"Estas ações são uma violação do direito internacional", afirmou o porta-voz durante coletiva de imprensa, afirmando que o governo havia expressado seu protesto mediante os canais diplomáticos em Tóquio e Pequim.
Pequim justificou o movimento de seus navios perto do arquipélago desabitado chamando as águas do mar do Sul da China de seu "território inerente".
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