De acordo o jornal chinês Global Times, a demonstração das novas armas "reforçou indevidamente a coragem dos secessionistas" de Taiwan, podendo dar origem a acidentes com o Exército de Libertação Popular (ELP) durante os exercícios perto da ilha.
A Força Aérea de Taiwan conduziu uma série de exercícios, onde mostrou pela primeira vez à mídia o novo míssil de cruzeiro ar-superfície Wan Chien de produção doméstica.
O míssil Wan Chien, que está sendo produzido em massa, consegue carregar centenas de submunições e atingir alvos a 200 km de distância, ou seja, pode ser lançado de uma área próxima da "linha média" do estreito de Taiwan e destruir facilidades militares costeiras, incluindo aeródromos, no território chinês.
Segundo observadores militares da China, o míssil é essencialmente um distribuidor de munições aerotransportadas, um tipo de arma que a China continental também possui.
De acordo com o especialista militar chinês Song Zhongping, citado pelo Global Times, os caças de Taiwan que carregam estes mísseis seriam facilmente abatidos pelo ELP, antes mesmo de deixarem o aeródromo, em caso de guerra no estreito de Taiwan.
"Não importa o quão bom seja o míssil, ele é inútil caso sua plataforma de lançamento seja destruída", enfatizou.
No sábado (23) e no domingo (24), uma incursão em larga escala de caças e bombardeiros chineses com capacidade nuclear ocorreu na parte sudoeste da zona aérea de Taiwan, segundo informou a agência Reuters.
Caças de Taiwan normalmente voam equipados com armas Sidewinders de produção norte-americana e mísseis Sky Sword produzidos em Taiwanhttps://t.co/DVcc5p6et0
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 26, 2021
Na ocasião, a tripulação de voo da Primeira Ala de Caças Táticos começou a preparar imediatamente dois aviões quando o alarme soou, tendo como objetivo sua decolagem em cinco minutos ao receber uma chamada de emergência, armados com mísseis ar-ar Sidewinder de produção norte-americana e mísseis de cruzeiro ar-superfície Wan Chien de produção doméstica.
Pequim defende o conceito de Uma só China, no qual Taiwan faria parte da República Popular da China, enquanto Taipé reforça laços com Washington desde a administração Trump, com frequentes casos de navios norte-americanos passando perto das águas da China continental, onde também está concentrado um alto número de embarcações chinesas.
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