Segundo o jornal do Diário do Povo (Renmin Ribao), a delegação chegou à China a pedido do Ministério das Relações Exteriores chinês e ficará em Xinjiang até terça-feira. O vice-diretor do Departamento de Publicidade do Partido Comunista da China, Jiang Jianguo, e o vice-ministro chinês das Relações Exteriores, Le Yucheng, reuniram-se com a delegação em Pequim.
Jiang disse durante a reunião que desde os anos 90, "extremistas, terroristas e separatistas de Xinjiang organizaram milhares de ataques terroristas na região autônoma", o que resultou em baixas e danos materiais significativos.
"Já alcançamos resultados significativos. Nos últimos 25 meses, nenhum ataque terrorista foi registrado em Xinjiang. A sensação de satisfação, segurança e bem-estar entre os residentes locais foi reforçada", acrescentou Jiang.
Em agosto de 2018, o Comitê da ONU para a Eliminação da Discriminação Racial publicou um relatório afirmando que mais de 3 milhões de uigures étnicos e outras minorias muçulmanas turcas estavam detidos em campos espalhados pela região.
Em janeiro, Shohrat Zakir, presidente do governo regional de Xinjiang e do próprio Uigur, afirmou que a estimativa das Nações Unidas era um "boato" e que as instalações eram treinamento vocacional temporário e instalações educacionais que provaram ser "extremamente eficazes" em reduzir o extremismo, ensinar os residentes sobre a lei e ajudá-los a aprender mandarim.
Especialistas especulam que a iniciativa da China visa destruir intenções separatistas em Xinjiang, região considera crucial para o sucesso da estratégia de infraestrutura e comércio internacional, "Um Cinturão, Uma Rota".
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