Conforme a declaração conjunta de Moon Jae-in e Kim Jong-un, os dois países asiáticos acordaram em realizar negociações com os EUA e a China para substituir o armistício atual por um tratado de paz.
Segundo o documento, Pyongyang e Seul cessam as ações hostis mútuas, que podem ser causa de confrontos em terra, no mar e no ar.
Além disso, a declaração estipula que os dois países prometem alcançar a desnuclearização completa da península, bem como reduzir gradualmente as armas para estabelecer a confiança e baixar as tensões militares.
"O Norte e o Sul vão procurar a melhoria completa e abrangente, bem como o desenvolvimento das relações, aproximando assim a futura prosperidade conjunta e a reunificação", afirma-se na declaração.
Um dos pontos fulcrais da declaração é a retoma do acordo sobre as famílias separadas entre o Sul e o Norte.
"Vamo-nos encontrar com mais frequência. Vamos construir um mundo melhor", citou Im Jong-seok o líder norte-coreano.
Por sua vez, Moon Jae-in, entre outras propostas, avançou a ideia de juntar as ferrovias das duas nações.
Os líderes também trocaram convites para visitar as suas capitais, disse Im Jong-seok, adicionando que Moon Jae-in expressou interesse em visitar o monte sagrado Paektu, na Coreia do Norte.
A presente cúpula é o terceiro encontro desde o fim da guerra coreana de 1950-1953. Foi realizada na parte sul da zona desmilitarizada, mas o presidente sul-coreano pisou por breves momentos o território do Norte, quando se encontrou com o seu homólogo na sexta de manhã (27).
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