"É uma chance de desanuviar as tensões que há um mês ou dois atingiram o ponto em que o mundo estava à beira de um conflito nuclear", escreveu Konstantin Kosachev, chefe do comitê de Assuntos Estrangeiros da Câmara Alta no Parlamento russo no Facebook.
Kosachev enfatizou que o progresso em direção à desnuclearização foi possível graças a um esforço coletivo de cinco países — Rússia, China, Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão.
"Cada país desempenhou um papel e, mantendo canais de diálogo entre Pyongyang e Moscou, Pequim não foi menos importante do que as ameaças públicas de Washington de eliminar [a Coreia do Norte] da face da Terra", continuou Kosachev.
O porta-voz parlamentar de assuntos internacionais ressaltou ainda que as boas intenções de Pyongyang não são suficientes.
"A Coreia do Norte precisa se unir ao Tratado de Não-Proliferação e restaurar a cooperação total com a AIEA [Agência Internacional de Energia Atômica]. Somente depois disso será possível suspender as sanções do Conselho de Segurança da ONU", avaliou.
O senador russo pediu aos EUA que encontrem um meio termo com a Coreia do Norte. Washington precisa agora pôr fim à sua "retórica agressiva e degradante" ao lidar com Pyongyang, reconhecer seu direito de escolher seu próprio caminho, restaurar o diálogo político e reduzir as ações militares em sua fronteira, acrescentou o senador.
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