Segundo a analista independente da publicação Natsionalny Ekspert, Galina Solonina, a islamização do Uzbequistão é a ameaça principal que enfrenta a comunidade uzbeque. Pode tornar-se um lema atraente para simpatizantes do islamismo em tempo de mudanças.
O jornalista do Uzbequistão, Aleksei Volosevich, disse que agora a questão principal é se o novo presidente uzbeque desaprovará ações islamistas como desaprovava Karimov. Porque se o poder for assumido por um simpatizante do islamismo, tudo poderá mudar. Entretanto, segundo ele, é pouco provável que o país enfrente discórdias, pois não há oposição política bem organizada.
O especialista do Centro de Carnegie pela Ásia Central, Arkady Dubnov, acredita que Karimov garantia a segurança do país. Entre seus possíveis sucessores, não há pessoa com caráter parecido, acrescenta.
O vice-diretor do Instituto dos países da CEI da Academia de Ciências da Rússia, Vladimir Evseev, considera que islamistas já marcam presença no Uzbequistão.
"Há milhares de pessoas condenadas pelo islamismo radical nas prisões. Atualmente, um movimento islâmico do Uzbequistão está localizado no Afeganistão. Até porque, durante o governo de Karimov, eles foram privados de influenciar a situação no país, bem como da oportunidade de assumir o poder", disse.
Na opinião do especialista, islamistas no Uzbequistão conseguirão reforçar a sua posição caso as situações social e econômica venham a ser deterioradas.
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