Dados dos EUA relativos à vacina da AstraZeneca estão sob revisão de consultores independentes

© AP Photo / Gareth FullerDoses da vacina contra a COVID-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca
Doses da vacina contra a COVID-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca - Sputnik Brasil, 1920, 15.03.2021
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Os resultados do teste da vacina contra COVID-19 da AstraZeneca nos EUA com 30 mil pessoas estão atualmente sendo analisados ​​por monitores independentes para determinar se o imunizante é seguro e eficaz.

A informação foi dada por um alto funcionário dos EUA nesta segunda-feira (15), segundo noticiado pela Reuters.

"Se os dados forem positivos e tudo correr bem, a Agência de Alimentos e Medicamentos [Food and Drug Administration, FDA] poderia concluir suas análises e emitir uma autorização de uso de emergência em cerca de um mês, adicionando mais uma vacina ao arsenal do país", disse o Dr. Francis Collins, diretor dos Institutos Nacionais da Saúde (National Institutes of Health, NIH).
© REUTERS / Lucy NicholsonPessoas prontas para vacinação contra o SARS-CoV-2 no Centro Comunitário de Saúde de East Valley, em La Puente, Califórnia, EUA, 5 de março de 2021
Dados dos EUA relativos à vacina da AstraZeneca estão sob revisão de consultores independentes - Sputnik Brasil, 1920, 15.03.2021
Pessoas prontas para vacinação contra o SARS-CoV-2 no Centro Comunitário de Saúde de East Valley, em La Puente, Califórnia, EUA, 5 de março de 2021

A vacina da AstraZeneca, desenvolvida com a Universidade de Oxford, foi autorizada para uso na União Europeia (UE) e em muitos países, mas ainda não recebeu autorização do órgão regulador dos EUA.

Vários países da UE suspenderam a administração da vacina AstraZeneca após relatos de Dinamarca e Noruega de possíveis efeitos colaterais graves, incluindo sangramento e coágulos sanguíneos.

​Questionado, Collins disse que não viu pessoalmente os dados, mas foi "bastante tranquilizado" por declarações de reguladores europeus de que os problemas podem estar ocorrendo por acaso e não estão relacionados à vacina.

Um comitê consultivo de especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) está examinando o assunto.

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