A decisão foi informada em um comunicado divulgado pela Casa Branca nesta quarta-feira (3).
"A situação na Venezuela continua a representar uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional e à política externa dos Estados Unidos. Portanto, determinei que é necessário continuar a emergência nacional declarada na Ordem Executiva 13692 com relação à situação na Venezuela", disse Biden, conforme o documento.
A ordem executiva citada, que data ainda da administração do ex-presidente Barack Obama, mantém sanções e restrições de visto a vários altos funcionários da inteligência e segurança da Venezuela. A emergência nacional precisa ser renovada anualmente pelo presidente dos EUA.

Em 2018, a Venezuela realizou uma eleição presidencial na qual o atual presidente, Nicolás Maduro, foi reeleito. Os EUA, assim como diversos países aliados e o Brasil, não reconheceram os resultados da eleição e consideraram Maduro um presidente ilegítimo. Em seu lugar, apoiaram o então líder da oposição, o autoproclamado presidente interino venezuelano, Juan Guaidó, que tem perdido apoio interno e externo.
Além do suporte ao líder oposicionista, os EUA, então governados pelo ex-presidente Donald Trump, introduziram uma série de sanções contra o país latino-americano, afetando em grande parte a indústria do petróleo local, a principal fonte de recursos financeiros da Venezuela.
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