FBI revista militares da Guarda Nacional por temer ataque interno durante posse de Biden, diz mídia

© REUTERS / Joshua RobertsSoldados da Guarda Nacional dos EUA em frente ao Capitólio, enquanto democratas discutem impeachment de Trump
Soldados da Guarda Nacional dos EUA em frente ao Capitólio, enquanto democratas discutem impeachment de Trump - Sputnik Brasil
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Oficiais da Defesa norte-americana dizem estar preocupados com um possível ataque interno ou outra ameaça envolvendo membros da segurança do presidente eleito Joe Biden.

Devido a esta preocupação, o Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês) revistou todos os 25.000 militares da Guarda Nacional destacados para o evento em Washington, segundo a agência de notícias AP.

O secretário do Exército dos EUA, Ryan McCarthy, afirmou à AP que os oficiais estão cientes de uma possível ameaça, e alertaram os comandantes "para estarem atentos a qualquer problema em suas posições" durante a cerimônia de posse. Os oficiais do Pentágono afirmam ter conduzido a revista, porém nenhuma ameaça foi identificada.

O FBI reportou que está monitorando os apelos dos apoiadores de Trump na Internet para se reunirem em todo o país. Autoridades de todos os 50 estados foram informadas sobre potenciais protestos violentos.

© REUTERS / Joshua RobertsSoldados da Guarda Nacional dormem antes de os democratas começarem a debater impeachment de Donald Trump no Capitólio dos EUA, 13 de janeiro de 2021
FBI revista militares da Guarda Nacional por temer ataque interno durante posse de Biden, diz mídia - Sputnik Brasil
Soldados da Guarda Nacional dormem antes de os democratas começarem a debater impeachment de Donald Trump no Capitólio dos EUA, 13 de janeiro de 2021

Um total de 25 mil soldados da Guarda Nacional dos Estados Unidos estarão disponíveis para ajudar a garantir a segurança na posse do presidente eleito Joe Biden, no dia 20 de janeiro.

Há também especulações de que, durante a invasão do Capitólio, os membros da segurança não reagiram adequadamente à multidão enfurecida, e que alguns policiais supostamente apoiaram os manifestantes, permitindo que eles passassem pelas barricadas.

Na sexta-feira (15), o Comitê de Inteligência da Câmara dos EUA lançou um inquérito sobre o ataque ao Capitólio no dia 6 de janeiro, solicitando dados das autoridades policiais, alegando que "falhas sistêmicas" podem ter ocorrido durante o protesto.

Washington permanece em alerta máximo após os violentos protestos no Capitólio norte-americano, quando adeptos de Trump invadiram o Congresso dos EUA para protestar contra a certificação dos votos do Colégio Eleitoral a favor do democrata Joe Biden. Além de depredarem o Capitólio, os invasores passaram horas confrontando a polícia, ocasionando a morte de um policial e de quatro manifestantes.

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