Trump considera China maior problema do que Rússia, contradizendo FBI

© REUTERS / Kevin LamarqueDonald Trump falando a jornalistas após coletiva de imprensa
Donald Trump falando a jornalistas após coletiva de imprensa - Sputnik Brasil
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O presidente norte-americano discordou de Christopher Wray, o diretor da agência policial norte-americana, que alega que a Rússia é ameaça às eleições presidenciais dos EUA em 2020.

Donald Trump, o presidente dos EUA, criticou em coletiva de imprensa na sexta-feira (18) Christopher Wray, o diretor do Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês), por ignorar a ameaça da China à integridade das próximas eleições presidenciais e se concentrar na Rússia.

Em seu testemunho ao Congresso na quinta-feira (17), Wray alegou que a Rússia é "muito ativa" em seus esforços para influenciar as eleições e "semear divisão e discórdia" para denegrir o rival democrata Joe Biden.

"Acho que temos um problema maior com a China do que com a Rússia. Eu acho que a China é um problema muito maior. E eu disse: 'Bem, tudo bem se você quiser pensar na Rússia, mas e a China?' Eu acho que é apropriado", disse Trump.

Wray também discordou de Trump sobre designar o Antifa como grupo terrorista, chamando-o de "movimento" e não "organização". Depois de sair da coletiva de imprensa para um comício eleitoral, o presidente norte-americano foi questionado se pretendia despedir o diretor do FBI.

"Estamos olhando para muitas coisas diferentes. Eu não gostei da resposta dele no outro dia. Eu discordei dele nesses pontos muito importantes", respondeu Donald Trump, segundo o tabloide Daily Mail.

"A China está no topo da lista", reiterou. "O grande problema é a China, e por que razão ele não quer dizer isso, isso certamente me incomoda."

"Antifa é um grupo ruim, eles são criminosos e anarquistas e são saqueadores e desordeiros e tudo mais. Eu me pergunto por que ele não está dizendo isso", afirma.

A Rússia nega qualquer tentativa de interferir em questões domésticas dos EUA, incluindo as eleições presidenciais de 2020.

Trump removeu seu primeiro diretor do FBI, James Comey, em maio de 2017. Apenas um diretor do FBI havia sido demitido antes, quando em 1993 o então presidente norte-americano Bill Clinton removeu William Sessions.

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