O Pentágono determinou que é de interesse do governo norte-americano voltar a financiar dois projetos de processamento de minerais raros, apesar de um desses possuir ligações com uma companhia chinesa, revela a agência Reuters, citando documentos obtidos.
Em abril, o Departamento de Defesa concedeu a duas companhias, a gigante de mineração australiana Lynas Corporation e a processadora norte-americana MP Materials, contratos para a criação de duas instalações nos estados de Califórnia e Texas, EUA.
Contudo, no mesmo mês, o Pentágono interrompeu fornecimento "até que uma pesquisa complementar possa ser realizada" após o Departamento de Energia dos EUA expressar receios relacionados a uma companhia minoritária chinesa nas ações da MP Materials.
Em novos documentos relacionados ao acordo de financiamento, citado pela Reuters, o Pentágono afirma ter concluído, após uma revisão do programa por uma terceira parte legal, que a concessão a Lynas e MP Materials foi justa e o financiamento foi retomado.
O Pentágono, Lyna e MP Materials recusaram comentar a matéria da agência.
Em maio de 2019, o Departamento de Defesa anunciou que buscaria reduzir a dependência de minérios raros da China, de onde importa aproximadamente 80% do seu fornecimento.

Em 2019, um grupo de senadores do Texas propuseram uma lei que limitaria a dependência dessa importação da China. Além disso, a nova lei prevê requerer ao Pentágono que entregue garantias em projetos-pilotos para a mineração em território norte-americano.
De acordo com a proposta dos senadores, contratos militares deveriam usar somente minérios obtidos no país para novos projetos.
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