As "perturbações da ordem pública" ocorreram no centro penitenciário de Los Llanos, em Guanare, quando os detentos quebraram "cercas de segurança que delimitam o perímetro" do lado de fora da prisão, "em uma tentativa de fuga em massa", informa o documento citado pela AFP, acrescentando que o número de vítimas ainda poderia aumentar.
Detentos fogem em massa após rebelião em presídio no litoral de São Paulo https://t.co/OQD6mR49OQ pic.twitter.com/ukgI7ZpdlT
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) March 17, 2020
Segundo o relato, em meio ao tumulto, funcionários da penitenciária tentaram estabelecer uma mediação com a liderança do motim, mas acabaram sendo atacados violentamente. No meio dessa confusão, o diretor da prisão foi ferido no ombro com um objeto pontiagudo.
De acordo com uma representante de uma ONG que defende os direitos dos detentos na Venezuela, os protestos teriam sido motivados por episódios de violência sofridos pelos presos, que também se queixam da falta de permissão para receber visitas e de alimentos.
A penitenciária de Los Llanos abriga, segundo essa fonte ouvida pela AFP, 2.500 internos, embora tenha capacidade apenas para 750. Em razão da pandemia da COVID-19, foram impedidas as visitas de familiares e outras pessoas próximas dos detentos, que, muitas vezes, levavam alimentos e medicamentos para eles, o que teria provocado essa situação de escassez.
Inicialmente, a Agence France-Presse havia relatado a morte de 17 pessoas no motim, mas o número de vítimas foi atualizado para 46 com base em informações da agência EFE.
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