Aliança Bolivariana denuncia motivação política da desqualificação de Evo Morales

© Sputnik / Sergei Guneev / Acessar o banco de imagensEvo Morales, presidente da Bolívia, em Moscou
Evo Morales, presidente da Bolívia, em Moscou - Sputnik Brasil
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A Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América condenou, por politicamente motivada, a desqualificação do ex-presidente boliviano, Evo Morales, como candidato ao Senado nas eleições do próximo dia 3 de maio.

"Esta medida é mais uma evidência do golpe de Estado continuado contra o povo boliviano, fundamentada em razões políticas e de modo algum em razões técnicas ou jurídicas", afirmou a aliança em comunicado público feito no dia 22 de fevereiro.

Os membros da aliança solicitaram à comunidade internacional "denunciar esta arbitrária e injustificada medida que atenta contra a liberdade do processo eleitoral" na Bolívia.

COMUNICADO: Os países da ALBA-TCP denunciam a medida do Tribunal Supremo Eleitoral da Bolívia que desqualifica o presidente, camarada Evo Morales Ayma, como candidato ao Senado boliviano nas eleições gerais do próximo dia 3 de maio.

No dia 20 de fevereiro, o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) da Bolívia decidiu recusar a candidatura de Morales a senador nas eleições de maio, argumentando que o presidente deposto não cumpre "o requisito de residência permanente" no país.

Morales, que depois do golpe de Estado, em novembro, buscou exílio no México e na Argentina na qualidade de refugiado, foi designado pelo seu partido, Movimento ao Socialismo (MAS), como candidato ao Senado pelo departamento de Cochabamba.

O MAS declarou emergência em defesa de seus candidatos, enquanto o presidente do partido, Luis Arce, afirmou que a democracia sofrerá "um golpe" caso a desqualificação de Morales seja consumada.

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