Cerca de 20 mil curdos protestam na Alemanha contra operação turca na Síria

© AP Photo / Axel HeimkenPessoas com bandeiras do YPG protestam contra a operação turca sobre territórios curdos na região norte da Síria em Hamburgo, na Alemanha em 12 de outubro de 2019.
Pessoas com bandeiras do YPG protestam contra a operação turca sobre territórios curdos na região norte da Síria em Hamburgo, na Alemanha em 12 de outubro de 2019. - Sputnik Brasil
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Cerca de 20 mil curdos participaram de protestos em toda a Alemanha contra a operação militar turca contra unidades curdas na Síria, informou a mídia alemã.

De acordo com o que foi publicado pela emissora ZDF, mais de 10 mil pessoas participaram neste sábado (12) no comício na cidade de Colônia, cerca de 4 mil em Frankfurt, cerca de 3 mil em Hamburgo e também em Hannover. Manifestações menores ocorreram em Bremen, Berlim e Saarbruecken.

Os manifestantes pediram pressão política sobre a Turquia e entoaram slogans em apoio ao Curdistão sírio.

A polícia alertou os manifestantes de que durante os comícios eles não poderiam usar bandeiras do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), proibidas na Turquia e na Alemanha, além de fotos de seu fundador, Abdullah Ocalan.

Na quarta-feira (9), o presidente turco Recep Tayyip Erdogan anunciou o lançamento da operação militar Peace Spring no norte da Síria contra o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia) e o PKK, que Ancara designa como terrorista.

A ofensiva turca no norte da Síria faz parte do objetivo de Ancara de limpar sua área fronteiriça de milícias curdas e terroristas do Daesh e criar uma zona segura. A operação militar já resultou em mortes de civis nos dois lados da fronteira.

Damasco vê a operação como uma violação da integridade territorial da Síria. A ofensiva também foi condenada pelos países ocidentais, incluindo a Alemanha, cujo ministro das Relações Exteriores Heiko Maas anunciou a proibição do fornecimento de armas a Ancara. Da mesma forma, a França também anunciou que irá barrar a venda de armas para a Turquia, assim como o premiê britânico, Boris Johnson, condenou a operação turca na Síria.

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