O anúncio foi feito ontem, 23 de julho, à agência de notícias Efe pelo responsável na Casa Branca para a América Latina, Mauricio Claver-Carone.
De acordo com ele, Maduro foi informado indiretamente, através de uma mensagem enviada ao seu círculo próximo, de que dispõe de um período "muito mais curto do que o fim do ano" para abandonar o Governo do país.
Logo após este anúncio, Maduro se referiu, nas redes sociais, ao que classifica como provocações norte-americanas e afirmou que continuará lutando contra qualquer forma de "agressão imperialista".
Somos un pueblo que ha luchado durante más de dos siglos contra el colonialismo, el esclavismo, el racismo y toda forma de agresión imperial. Jamás nos doblegaremos ante las agresiones. Venceremos todas las dificultades y alcanzaremos la prosperidad. ¡Nuestro destino es triunfar! pic.twitter.com/3prnUcEicD
— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) 23 de julho de 2019
Somos um povo que tem lutado durante mais de dois séculos contra o colonialismo, a escravatura, o racismo e a agressão imperialista de todas as formas. Nunca nos curvaremos perante as agressões. Vamos superar todas as dificuldades e alcançaremos a prosperidade. Nosso destino é a vitória.
Para Claver-Carone, Maduro tem duas opções: aceitar as garantias que estão sendo oferecidas para deixar o poder ou enfrentar a justiça tanto internacional como estadunidense.
Em maio, Maduro propôs à oposição a realização de eleições legislativas antecipadas para o Parlamento, que é controlado pela oposição mas atualmente está praticamente paralisado, pois as funções legislativas são exercidas pela Assembleia Nacional Constituinte.
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