'Fake news': Trump nega plano de enviar 120.000 soldados para conter Irã

© REUTERS / Joshua RobertsO presidente dos EUA, Donald Trump, refere-se a mudanças de temperatura ao anunciar sua decisão de que os Estados Unidos se retirarão do marco do Acordo Climático de Paris
O presidente dos EUA, Donald Trump, refere-se a mudanças de temperatura ao anunciar sua decisão de que os Estados Unidos se retirarão do marco do Acordo Climático de Paris - Sputnik Brasil
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O presidente norte-americano, Donald Trump, negou hoje que os Estados Unidos estejam se preparando para enviar um contingente de 120 mil soldados ao Oriente Médio com o objetivo de conter o Irã, como noticiado ontem pela imprensa dos EUA.

Na última segunda-feira, o New York Times afirmou que, na última semana, o secretário de Defesa Patrick Shanahan apresentou um plano à Casa Branca para enviar um grande número de militares ao Golfo Pérsico em caso de o Irã acelerar o desenvolvimento de possíveis armas nucleares ou atacar de alguma forma os interesses dos Estados Unidos na região. Mas, segundo o próprio jornal, seria muito difícil saber se o presidente americano, que prometeu tirar seus militares da Síria e do Afeganistão, aceitaria enviar tantos soldados de volta ao Oriente Médio. 

Soldados norte-americanos no Afeganistão (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
Pentágono planeja enviar 120 mil soldados ao Oriente Médio para neutralizar Irã

"Eu faria isso? Absolutamente. Mas nós não planejamos isso. Espero que não tenhamos que planejar isso. E se fizéssemos isso, enviaríamos muito mais soldados do que isso", disse Trump em conversa com jornalistas em Washington, chamando a notícia de "fake news".

Na manhã desta terça-feira, o enviado iraniano junto à Organização das Nações Unidas (ONU), Majid Takht-Ravanchi, acusou Washington de travar uma "guerra psicológica" contra Teerã, ao comentar os relatos sobre o possível envio de militares norte-americanos para o Golfo. Mas, segundo ele, o Irã não está interessado em criar tensões na região, ao contrário de certos países. 

"Nós não estamos no negócio de tentar criar conflitos na vizinhança, porque ninguém vai se beneficiar de tal conflito em nossa região, exceto por algumas pessoas em Washington e alguns países vizinhos", disse ele em entrevista à CNN.

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