No domingo (17), em entrevista ao canal CNN, o senador norte-americano Marco Rubio avisou que Nicolás Maduro seria gravemente afetado se o governo venezuelano prejudicar ou aprisionar o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, que se declarou presidente interino do país.
"Há certos limites e Maduro sabe disso. As consequências serão severas e rápidas", declarou Rubio, apelando também a Maduro para não prejudicar o pessoal americano que trabalha no país. Os EUA responderão se os trabalhadores humanitários forem atingidos, disse o senador.
Rubio preferiu não dizer se apoia ou não ações militares dos EUA contra a Venezuela, mas assinalou que a administração de Trump não teria uma posição passiva se Maduro reprimisse Guaidó.
As tensões na Venezuela têm sido agravadas face à chegada em 23 de fevereiro da ajuda humanitária dos EUA, que atualmente se encontra na Colômbia.
O prazo foi indicado por Guaidó apesar da oposição dura de Maduro, que acredita ser uma manobra para derrubar o governo venezuelano.
"É uma armadilha, eles estão fazendo um espetáculo com a comida podre e contaminada […] Eles roubaram US$ 30 bilhões e agora oferecem quatro migalhas da comida podre", afirmou Maduro.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha, por sua vez, advertiu os EUA contra politização e entrega da ajuda humanitária sem autorização das autoridades locais.
Guaidó foi reconhecido pelos EUA, pela maioria dos países-membros do Grupo de Lima e por várias nações ao longo das Américas, dentre elas o Brasil, bem como por grande parte da União Europeia. Rússia, Bolívia, China, Cuba, Irã, Turquia e outros países reafirmaram apoio a Maduro.
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