Itália veta reconhecimento da UE em prol de Guaidó, diz fonte diplomática

© REUTERS / Manaure QuinteroPresidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó
Presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó - Sputnik Brasil
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A Itália teria vetado a declaração da União Europeia de reconhecimento do presidente da Assembleia Nacional bolivariana, Juan Guaidó, como presidente interino do país.

Roma, todavia, não confirmou as informações oferecidas pela fonte à Sputnik, que surgem um pouco depois de o ex-chanceler italiano, Manlio Di Stefano, ter dito que a Itália não reconhece o líder da oposição bolivariana como presidente interino da nação.

"De acordo com uma informação que tenho, a Itália, em uma reunião informal dos ministros das Relações Exteriores dos países-membros da UE de 31 de janeiro a 1º de fevereiro em Bucareste, vetou uma declaração em benefício da União Europeia, que deveria ser feita pela chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, que disse que a UE reconheceria Guaidó se novas eleições presidenciais não forem organizadas", revelou uma fonte diplomática à Sputnik.

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Além do mais, de acordo com a fonte, foi anunciado que a União Europeia, juntamente com o Uruguai, planeja organizar o primeiro encontro ministerial de proporção internacional para discutir a situação venezuelana no dia 7 de fevereiro em Montevidéu.

No dia 31 de janeiro, o Parlamento Europeu solicitou à chefe da diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini, e aos governos dos países-membros, que se juntem ao reconhecimento do líder da oposição.

Seis dias antes, a Alemanha, a França, a Espanha, o Reino Unido e a Holanda prometeram reconhecer Guaidó como presidente interino da Venezuela se novas eleições não forem anunciadas no país em um prazo de oito dias a partir de 26 de janeiro.

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Não só os EUA e a União Europeia apoiam Guaidó, mas também uma série de países da América Latina, inclusive o Brasil, manifestaram apoio à oposição venezuelana. Ao lado de Nicolás Maduro estão diversos países, dentre eles a Rússia e a China.

Em 23 de janeiro, o chefe da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, se declarou presidente interino do país durante protestos antigovernamentais nas ruas de Caracas.

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