"Não pode ser uma solução que passe por uma intervenção militar", disse Borrell em declarações à mídia, à chegada ao Luxemburgo, onde participará do Conselho de Ministros das Relações Exteriores da União Europeia.
Borrell lamentou de que nos últimos dias tenham aumentado "muitas vozes ou meias vozes falando de intervenção militar" na Venezuela.
"Nós cremos que a solução deve ser alcançada mediante um acordo entre os venezuelanos num processo democrático", insistiu o chanceler espanhol, que aproveitou a ocasião para voltar a oferecer a ajuda da União Europeia como um agente "facilitador" desse diálogo.
"Ninguém falou sobre a alteração das sanções", acrescentou o ministro espanhol.
Está previsto que durante a reunião, além do tema da Venezuela, os países-membros da União Europeia discutam outros assuntos, tais como a Líbia e a questão da imigração.