Para a deputada, a política dos EUA é confirmar sua "presença em uma região em que voltam a ter interesse em termos estratégicos".
"O financiamento dessa base é estimado em dois milhões de dólares [cerca de 7,7 milhões de reias]. A província cedeu as terras e o Pentágono o financiamento. Estamos diante de uma instalação militar desnecessária do Comando Sul no território argentino. Isso não é coincidência", afirmou Garré em entrevista à Sputnik Mundo, acrescentando que há governos na América Latina dispostos a permitir que Washington interfira em seus assuntos internos.
"Os EUA estão interessados em envolver os países da região nas chamadas guerras híbridas. Como acontece na Venezuela, um país que é uma obsessão para os EUA. O narcotráfico não é mais uma desculpa, mas sim o terrorismo. Essa é a doutrina Trump, da qual se aderiu Mauricio Macri", salientou a ex-ministra.Por outro lado, Garré referiu-se à tendência de empregar as Forças Armadas em questões de segurança interna, forçando os militares a desempenhar funções policiais.
"As Forças Armadas não têm formação policial, sua missão é aniquilar o inimigo […] No Brasil, além de isso ter sido praticado em atividades na Amazônia, agora foi levado para as favelas do Rio de Janeiro. A guerra contra as drogas, e isso foi dito por Juan Manuel Santos e vários ex-presidentes, incluindo o americano Barack Obama, custou muito dinheiro e fracassou, causando mais violência e aumentando o negócio das drogas", concluiu ela.
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