Congresso dos EUA pode privar presidente de direito de atacar península coreana?

© REUTERS / Jonathan ErnstA bandeira americana em um veículo vibra quando o sol se põe atrás da cúpula do Capitólio dos EUA nas horas antes de o presidente Barack Obama entregar o discurso do Estado da União a uma sessão conjunta do Congresso em Washington em 12 de janeiro de 2016
A bandeira americana em um veículo vibra quando o sol se põe atrás da cúpula do Capitólio dos EUA nas horas antes de o presidente Barack Obama entregar o discurso do Estado da União a uma sessão conjunta do Congresso em Washington em 12 de janeiro de 2016 - Sputnik Brasil
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Um deputado americano exigiu convocar uma reunião extraordinária da Câmara dos Representantes do Congresso dos EUA para discutir um projeto de lei que proibirá um ataque nuclear preventivo contra a Coreia do Norte sem o aval dos congressistas.

Vale ressaltar que, até 5 de setembro, os deputados estão viajando para seus círculos eleitorais, ou seja, ficam fora de Washington.

"No contexto de uma confrontação contínua entre os EUA e a Coreia do Norte, bem como das palavras irresponsáveis do presidente Trump, exijo convocar uma reunião extraordinária da Câmara dos Representantes para discutir um projeto de lei que proibirá um ataque nuclear preventivo sem o aval do Congresso", diz-se em uma carta do deputado democrata David Ciciline dirigida ao presidente da câmera, Paul Ryan.

O respectivo projeto de lei foi apresentado em janeiro do ano corrente e continua sendo analisado pelo Comitê Internacional.

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"Este projeto de lei, que preserva o direito do presidente de efetuar um ataque de resposta imediato no caso de uma agressão nuclear, ajudará a reduzir as tensões e a evitar a catástrofe de um confronto nuclear", diz-se na carta.

Segundo Ciciline, as declarações de Trump apenas "agravam a situação" na península coreana, onde, de acordo com o político, estão cerca de 20 mil americanos, enquanto "milhões vivem na zona de alcance dos mísseis intercontinentais norte-coreanos".

​"É fulcral que a administração de Trump tente usar todas as ferramentas diplomáticas [para resolver a crise] antes de se recorrer à força militar. Em vez disso, o presidente Trump faz com que a situação [que já está tensa] ainda se agrave", diz-se no comunicado publicado na página do Twitter do congressista.

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