Segundo ele, a administração argentina, "de maneira rápida e perversa, tem se manifestado contra os direitos dos trabalhadores e os direitos das minorias".
"A Pátria na Mira" é o último projeto de Devita que aborda tais temas como aumento de desemprego, dívida externa, vulnerabilidade da soberania nacional, entre outros.
Além disso, nas últimas semanas, "Argentina não usa bases" tem sido um dos temas centrais do rapper. Nesse álbum o Doble D critica as ameaças à soberania argentina.Devita também fala sobre a presença das bases dos EUA no mundo:
"A maneira de instalar bases norte-americanas em territórios estrangeiros sempre foi a mesma: de maneira secreta, hipócrita e disfarçada de investigação científica, cooperação, ajuda humanitária ou luta contra o tráfico de drogas", aponta o rapper.
Segundo ele, são muito poucos os casos quando se diz: "vamos instalar uma base militar".
Devita acha que, uma vez que enraizada a presença estrangeira, é muito difícil eliminá-la. Neste contexto, ele recordou como o presidente do Equador, Rafael Correa, conseguiu fechar uma base dos EUA em Manta.Outra canção de Devita é dedicada à soberania das Ilhas Malvinas e à existência de uma base militar da OTAN no arquipélago do Sul do Atlântico. Em particular, o cantor denuncia a presença do Reino Unido no território da Argentina que a última considera como parte da província da Terra do Fogo.
Há uns dias, Devita apresentou uma obra chamada "Milagro" na qual ele se refere a Milagro Sala, ativista social detida há mais de um ano. A ilegalidade da sua prisão já foi reconhecida pelo Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária da ONU. Porém, até o momento, a justiça da província a mantém aprisionada. Na opinião de Doble D, a mídia "endiabra" a Organização Barrial Tupac Amarú, antes chefiada por Milagro.Ao mesmo tempo, Devita pretende continuar lutando contra o "bombardeio" de "centenas de milhares" de informações "sem sentido" divulgadas pela mídia quando "notícias importantes se passam por loucuras de conspiração".
"Temos que conseguir não só nos manifestar, mas fazer com que haja muitíssimas vozes contando sobre estas coisas", conclui Daniel Devita.
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