O pedido de recontagem foi anunciado pela também candidata pelo Partido Verde, Jill Stein, que alcançou pouco mais de 1% dos votos nacionais.
Através de um post na rede social Medium, o conselheiro da campanha, Marc Elias confirmou a participação, negando, porém, que o Partido Democrata tenha encontrado qualquer indício de irregularidade nas votações. Ele também citou o temor de interferência russa nos resultados.
"Estas eleições foram únicas quanto à interferência estrangeira ao longo da campanha: o governo dos EUA concluiu que os russos estavam por trás dos hacks do Comitê Nacional Democrata e as contas de e-mail pessoal de Hillary para os oficiais de campanha da América e ontem, o Washington Post informou que o governo russo estava por trás de grande parte das notícias falsas que circularam on-line nas últimas semanas da eleição. […] Como não tínhamos descoberto nenhuma evidência acionável de invasão ou tentativas externas de alterar a tecnologia de votação, não tínhamos planejado exercer essa opção, mas agora que uma recontagem foi iniciada em Wisconsin, pretendemos participar para garantir o processo siga de maneira justa", afirmou Elias.
Recontagem
Stein lançou campanha nesta semana para arrecadar fundos que permitissem a recontagem dos votos, após acusações de discrepâncias estatísticas e os resultados em três "swing-states" (estados sem tendência política definida, importantes na corrida presidencial). Em poucos dias, a "vaquinha virtual" já atingiu US$5,37 mi e está próximo de completar os US$7 mi.
Segundo Stein, o dinheiro será usado para pagar as taxas estaduais de recontagem (US$1,1 em Wisconsin, US$600 mil em Michingan e US$500 mil na Pensilvânia), além das taxas com advogados (estimadas em US$3 mi) e mobilização de voluntários para monitorar o processo. Ela passou os últimos dias reafirmando que a manobra não visa "beneficiar Hillary Clinton", mas assegurar a segurança do sistema de votação americano.
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