Mas logo que Kerry começava atuando, de Washington chegavam várias correções, explicou Konstantin Kosachev, presidente do Comitê Internacional do Conselho da Federação.
A Sputnik Japão falou com o cientista político e comentarista do jornal russo Ekspert, Gevorg Mirzoyan:
"Tudo se explica pelo fato do Pentágono considerar Obama como um líder fraco, achando que ele não é capaz de tomar decisões difíceis, e como resultado disso ele sempre cede. O Pentágono já há muito tempo que exige de Obama o começo da guerra na Síria, enquanto os políticos se dão conta da gravidade das consequências disso."
A possibilidade de retomar o diálogo será possível apenas quando for eleita a nova administração da Casa Branca.
"Seja Clinton ou Trump, para a Rússia não faz muita diferença. O importante é que virão pessoas novas que vão, não apenas tomar decisões, mas também aplicá-las", diz o analista.
Apesar de tudo, a Rússia e os EUA ainda têm interesses comuns na Síria: acabar com a guerra civil, claro que cada um tem suas condições para apresentar, mas uma coisa é clara: é que nem russos, nem americanos querem se profundamente envolver na guerra síria, conclui Gevorg Mirzoyan.