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Mercenários colombianos vão à Ucrânia em busca de dinheiro, mas é difícil repatriar seus corpos

© AP Photo / Efrem LukatskySoldados ucranianos prestam suas últimas homenagens ao seu camarada em um cemitério em Kiev, Ucrânia, 21 de fevereiro de 2022
Soldados ucranianos prestam suas últimas homenagens ao seu camarada em um cemitério em Kiev, Ucrânia, 21 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 23.04.2024
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Mercenários estrangeiros viajam para a Ucrânia para lutar ao lado de Kiev na esperança de ganhar muito dinheiro, mas depois as famílias não conseguem nem recuperar os seus corpos, disseram à Sputnik parentes de alguns mercenários colombianos que morreram no conflito ucraniano.
Jharrison Astudillo é uma das vítimas mais recentes entre os mercenários colombianos na Ucrânia. O ex-soldado profissional do Exército colombiano serviu durante um ano e três meses nas fileiras ucranianas, até morrer em março deste ano.
Alberto Astudillo, primo de Jharrison, conversou com a Sputnik sobre os motivos que levaram o soldado de Florencia, Caquetá, ao sul do país, a viajar milhares de quilômetros para lutar por Kiev.
Astudillo destaca que um dos principais motivos do alistamento do primo foi a falta de oportunidades econômicas no país, principalmente para quem serviu no Exército.
"Acho que mais do que tudo foi a situação econômica do país [...]. Quase a maioria das pessoas que foram para lá foi pela parte econômica", indicou.
Segundo a mídia colombiana, muitos ex-soldados e policiais foram seduzidos pela promessa de altos salários para pegar em armas e lutar contra o Exército russo.
Militares russos do grupo de forças Centro disparam um obuseiro autopropulsado 2S7 Malka em direção a posições ucranianas no setor Avdeevka da linha de frente em meio à operação militar russa na Ucrânia, 31 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 10.04.2024
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'Viajaram por sonhos pessoais'

O mesmo aconteceu com o marido de Laura, que pediu que a Sputnik não revelasse seu nome ou do marido por questões de segurança.
O companheiro de Laura viajou sem ser soldado, policial ou ter qualquer formação prévia, cego pela propaganda de guerra em plataformas como TikTok e Telegram.

"Ele também viajava por sonhos pessoais, queria ser policial, e eles deslumbram com um salário que dizem ser de 15 milhões ou 12 milhões de pesos por mês [US$ 25.832]", disse a mulher.

A família de Jharrison Astudillo ainda não conseguiu repatriar seu corpo.
"Não conseguiram recuperar o corpo, estão fazendo todo o possível, travaram uma batalha para o fazer", disse o primo, acrescentando que a família procura recursos financeiros para poder repatriar o corpo de Jharrison.
Por sua vez, Laura comentou que "teve sorte" em recuperar o corpo do marido. "Mas muitas famílias têm seus entes queridos desaparecidos", concluiu.
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