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Venezuela confirma reunião com Estados Unidos e diz que acordo feito no Catar foi violado

© AP Photo / Matias DelacroixBandeira venezuelana hasteada fora da Suprema Corte da Venezuela, em Caracas, em 22 de janeiro de 2021
Bandeira venezuelana hasteada fora da Suprema Corte da Venezuela, em Caracas, em 22 de janeiro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 13.04.2024
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A Venezuela confirmou que se reuniu com autoridades dos EUA no início desta semana e alegou que o governo Biden violou um acordo entre as partes mediado pelo Catar.
Ontem (12), foi ventilado em vários portais que autoridades dos Estados Unidos e da Venezuela reuniram-se secretamente no México nesta semana, conforme noticiado.
Mais tarde, ainda na sexta-feira (12), Caracas confirmou a reunião ocorrida na terça-feira (9) e disse que as partes revisaram suas discussões sobre sanções e migração que aconteceram no ano passado em Doha, no Catar.

"Apontamos o fracasso da administração norte-americana em cumprir o calendário acordado para o levantamento das sanções", afirmou Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e negociador-chefe do presidente Nicolás Maduro, em uma postagem no X (antigo Twitter).

Rodríguez também disse que o governo venezuelano foi "enfático" com as autoridades estadunidenses ao "rechaçar qualquer forma de ingerência nos assuntos da Venezuela".

"Expressamos o consenso unânime da sociedade venezuelana em exigir o levantamento absoluto de todas as sanções contra a Venezuela que afetam nosso direito de uma vida plena e que agridem o direito internacional e a carta das Nações Unidas", declarou Rodríguez sobre a reunião.

Os Estados Unidos tinham aliviado sanções petrolíferas ao país sul-americano em outubro, após uma reunião em Barbados, na qual o governo Maduro assinou um acordo com a oposição assumindo o compromisso de realizar eleições presidenciais livres.
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, durante reunião com Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia (fora da foto), no Palácio Presidencial de Miraflores, em Caracas, Venezuela, 20 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 30.03.2024
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Se as sanções forem restabelecidas, a Venezuela poderá perder um total de US$ 2 bilhões (R$ 10,2 bilhões) em receitas petrolíferas até ao final de 2024.
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