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Em meio a tensões com Venezuela, Guiana compra navio-patrulha e Caracas reage: 'Estamos vigilantes'

© AFP 2023 / Bernard BarronUm navio patrulha da classe P677 Cormoran Flamant da Marinha Francesa navega no porto de Calais, norte da França, durante uma operação de resgate que mobiliza recursos franceses e britânicos em 12 de agosto de 2023
Um navio patrulha da classe P677 Cormoran Flamant da Marinha Francesa navega no porto de Calais, norte da França, durante uma operação de resgate que mobiliza recursos franceses e britânicos em 12 de agosto de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 11.04.2024
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Na quarta-feira (10), o Ministério da Economia da Guiana anunciou a compra de um navio-patrulha por 39,5 milhões de euros (R$ 212 milhões) do construtor naval francês Ocea.
Caracas reagiu à nova aquisição das Forças Armadas da Guiana através de sua vice-presidente, Delcy Rodríguez, que disse que a ação "ameaçava a paz na região".

"A falsa vítima Guiana comprou um navio patrulheiro oceânico de uma empresa francesa. Guiana, junto aos Estados Unidos, seus parceiros ocidentais e seu antigo senhor colonial [o Reino Unido] representam uma ameaça à paz em nossa região", publicou Delcy em um post no X (antigo Twitter).

A vice-presidente ainda acrescentou que "a Venezuela continuará vigilante e persistirá no caminho da legalidade internacional. Chegou a hora da verdade histórica!", disse.
De acordo com o jornal O Globo, uma fonte militar guianesa disse que a embarcação será usada para proteger a zona econômica exclusiva, combater pesca ilegal e tráfico e detectar possíveis contaminações.
A decisão acontece uma semana depois de o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, promulgar uma lei que reafirma a soberania venezuelana sobre Essequibo, ao mesmo tempo que denunciou a instalação de "bases militares secretas" dos EUA na região.
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A decisão foi classificada por Georgetown como "uma violação flagrante dos princípios mais fundamentais do direito internacional".
mais de 100 anos que a Venezuela e a Guiana disputam o território de Essequibo, mas as tensões entre Caracas e Georgetown aumentaram depois que a Guiana recebeu ofertas para 8 dos 14 blocos petrolíferos que foram licitados em dezembro de 2022, entre os quais está a empresa ExxonMobil.
Caracas considerou a situação um conluio entre Washington e a ExxonMobil para retirar da Venezuela os direitos sobre o território, e realizou um referendo consultivo sobre a proteção de Essequibo em dezembro do ano passado, que obteve mais de 10,5 milhões de votos.
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