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Presidente do México descarta romper relações com Equador após expulsão de embaixadora mexicana

© AP Photo / Marco UgarteO presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, durante sua coletiva de imprensa diária no Palácio Nacional. Cidade do México, 14 de novembro de 2022
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, durante sua coletiva de imprensa diária no Palácio Nacional. Cidade do México, 14 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 05.04.2024
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O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, declarou nesta sexta-feira (5) que seu governo não romperá relações bilaterais com o Equador, um dia após Quito declarar a embaixadora mexicana em Quito, Raquel Serur Smeke, persona non grata.
"Nós não vamos romper relações [com o Equador] nem tomar medidas semelhantes com o embaixador equatoriano [no México]. Vamos buscar Raquel Serur. Dei instruções para que as Forças Armadas, a Força Aérea, nos ajudem a trazer nossa embaixadora, que é uma pessoa excepcional", disse ele em um coletiva de imprensa mais cedo.
A expulsão da diplomata mexicana ocorreu ontem (4) devido a declarações de Obrador, no mesmo dia, relacionando a violência no México com a do Equador e como isso modificou os resultados eleitorais de outubro passado, quando o atual presidente equatoriano, Daniel Noboa, saiu vencedor.
O chefe de Estado mexicano explicou que as declarações surgiram devido ao assassinato da candidata do partido governista no México no município de Celaya, em Guanajuato, Gisela Gaytán, ocorrido na segunda-feira (1º).
O presidente do Equador, Daniel Noboa, durante cerimônia de entrega de equipamentos à polícia, na escola de polícia General Alberto Enríquez Gallo, em Quito. Equador, 22 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 04.04.2024
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Governo do Equador declara embaixadora mexicana 'persona non grata'

"Disse para não contaminarem o ambiente político espalhando medo, porque isso é muito típico da direita, do conservadorismo, de agentes estrangeiros que recomendam isso. Eu dei o exemplo do Equador, onde no ano passado houve eleições […] e um dos candidatos [Fernando Villavicencio] fez uma acusação ligando o grupo de [Rafael] Correa [ex-presidente do país] ao narcotráfico, e acabou que [o político] é assassinado. A partir do momento em que o matam, surge uma suspeita e a candidata de Correa perde apoio popular", explicou.

Hoje (5), também, o México concedeu asilo político ao ex-vice-presidente do Equador Jorge Glas, que está refugiado na embaixada mexicana em Quito e que possui um mandado de prisão por suposta corrupção:
"O Governo do México decidiu conceder asilo político ao senhor Jorge David Glas Espinel, que atualmente se encontra na Embaixada do México em Quito, o que será comunicado oficialmente às autoridades equatorianas juntamente com o pedido para que concedam o respectivo salvo-conduto, de acordo com a Convenção de Asilo Diplomático de 1954, tratado internacional do qual México e Equador são Estados partes", informou o Ministério das Relações Exteriores mexicano em comunicado.
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