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Analista: EUA não podem fazer 'nada mais do que criar crises' para manter a sua hegemonia

© Foto / Bing GuanO secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken (C), sentado ao lado do primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry (E) e do secretário de Gabinete para Assuntos Exteriores e da Diáspora do Quênia, Alfred Nganga Mutua (D), se dirige a diplomatas e à mídia durante uma reunião sobre a situação de segurança no Haiti em Nova York, 22 de setembro de 2023
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken (C), sentado ao lado do primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry (E) e do secretário de Gabinete para Assuntos Exteriores e da Diáspora do Quênia, Alfred Nganga Mutua (D), se dirige a diplomatas e à mídia durante uma reunião sobre a situação de segurança no Haiti em Nova York, 22 de setembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 04.04.2024
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Com múltiplas guerras por procuração em curso, uma dívida de US$ 34 trilhões (cerca de R$ 170,8 trilhões) e um mundo se virando contra ela, muitos começam a ver o que está escrito na parede: o império e o imperialismo dos EUA estão em declínio. Mas a forma como os EUA reagem a essa realidade determinará o destino da humanidade no século XXI.
A política externa norte-americana se tornou uma prática de "incompetência e tolice", disse o dr. Anthony Monteiro, ativista e acadêmico, à Sputnik na quarta-feira (3).
"O mundo está mudando", explicou Monteiro. "O império dos EUA e o imperialismo dos EUA estão em declínio. E não podem fazer mais nada além de criar crises onde não existiam."
Monteiro observou a política dos EUA em relação a Cuba, por exemplo, que resultou no isolamento dos EUA – e não de Cuba – do mundo, mas também destacou que isso faz parte de uma tendência mais ampla das políticas de isolacionismo dos EUA, mencionando Gaza, a "rápida desdolarização" do mundo e a sua intromissão na África. "No final das contas", postulou Monteiro, "tudo é uma manifestação de um império em declínio, do desmantelamento talvez, como disse Martin Luther King Jr. no seu famoso discurso, do maior fornecedor de violência no mundo".
"Estamos lidando com uma classe dominante que perdeu a cabeça, uma classe dominante que se tornou tão patológica que não [é] apenas um perigo para o resto da humanidade, mas também um perigo para si próprios e para esta nação", afirmou.
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O analista observou ainda que o aumento da depressão e do suicídio é outro reflexo de um futuro cada vez mais sombrio para os EUA.
"Os [líderes] bagunçaram as coisas para o povo deste país porque nós, o povo, não vemos um futuro, ou uma saída para este dilema e os paradoxos produzidos pelas políticas internas e externas desta classe dominante", disse. "E temos que usar essa linguagem: a classe dominante. Temos que chamá-los pelo nome."
A elite é motivada por "ganhar dinheiro com gastos de guerra", disse Monteiro, acrescentando que "criar o caos" é a sua única estratégia para manter o que resta da hegemonia dos EUA, descrevendo a classe dominante como "um grupo de pessoas tão isoladas da humanidade que eles perderam a cabeça. Estas são pessoas que, em última análise, devem ser afastadas de qualquer instrumento de poder social, político e econômico no país. Eles são um perigo para a humanidade", concluiu.
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