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Macron: Ocidente não precisa intervir se tropas francesas forem atacadas na Ucrânia

© Sputnik / Serviço de Imprensa do Ministério da Defesa da Rússia / Acessar o banco de imagensLançamento de combate de um míssil do sistema de mísseis tático-operacional Iskander para destruir hangares com equipamento militar e munições das Forças Armadas ucranianas durante a operação militar especial
Lançamento de combate de um míssil do sistema de mísseis tático-operacional Iskander para destruir hangares com equipamento militar e munições das Forças Armadas ucranianas durante a operação militar especial - Sputnik Brasil, 1920, 03.04.2024
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O presidente francês Emmanuel Macron disse aos aliados ocidentais que não haveria necessidade de as forças da OTAN ou dos EUA entrarem no campo de batalha ucraniano se a Rússia tivesse como alvo os soldados franceses destacados na área, informou a mídia dos EUA nesta quarta-feira (3), citando autoridades norte-americanas não identificadas.
No final de fevereiro, na sequência de uma conferência sobre a Ucrânia organizada em Paris, Macron disse que os líderes ocidentais discutiram a possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia e, embora não tenha sido alcançado consenso a este respeito, nada poderia ser descartado.
A administração do presidente dos EUA, Joe Biden, está preocupada com possíveis ataques russos contra quaisquer forças francesas estacionadas na Ucrânia, uma vez que tais circunstâncias poderiam levar ao envolvimento total da França no conflito juntamente com outros aliados, afirma a apuração. No entanto, Macron garantiu aos aliados que não havia necessidade de intervenção dos aliados da França, disseram autoridades norte-americanas.
Em fevereiro, Macron manteve conversas telefônicas com Biden e com o chanceler alemão Olaf Scholz, instando os aliados a adotarem uma posição de ambiguidade estratégica em relação à Rússia que lhes permitiria manter sobre a mesa todas as opções militares da sua política de apoio à Ucrânia, incluindo o envio de tropas, informou o Wall Street Journal (WSJ).
O presidente francês pediu aos aliados que abandonassem a sua política de "linhas vermelhas" em relação à Rússia, deixando ao encargo de Moscou adivinhar os futuros passos potenciais do Ocidente, noticiou o jornal, acrescentando que esta iniciativa contrasta com a abordagem de Biden de evitar ações que possam provocar Moscou e levar a uma escalada na crise.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, durante conferência de imprensa para apresentar o relatório anual da organização sobre 2023, na sede da OTAN, em Bruxelas. Bélgica, 14 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 02.04.2024
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Os Estados Unidos e a Alemanha rejeitaram a iniciativa de Macron, dizendo que corria o risco de aumentar as hostilidades, dividir aliados e envolver a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no lado do conflito ucraniano, informou o WSJ, acrescentando que Scholz alertou o líder francês contra tornar públicas tais ideias.
Na sequência das declarações de Macron após a conferência organizada em Paris, outros países da União Europeia (UE) se apressaram a rejeitar tais planos, com o chanceler alemão dizendo que a OTAN não tinha intenção de enviar as suas tropas para a Ucrânia. O Kremlin, em resposta aos comentários de Macron, disse que o envio de tropas da Aliança Atlântica para a Ucrânia tornaria inevitável um conflito direto entre a aliança e a Rússia.

De acordo com o Artigo 5.º do Tratado do Atlântico Norte, um ataque a um aliado é considerado um ataque contra toda a OTAN, o que permite a prestação de assistência adequada a qualquer membro quando atacado.

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