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Ucrânia foi o principal campo de testes de fármaco ocidental capaz de provocar câncer (FOTOS)

© Sputnik / Denis Aslanov / Acessar o banco de imagensBiolaboratório norte-americano
Biolaboratório norte-americano - Sputnik Brasil, 1920, 30.03.2024
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A Ucrânia foi um dos principais campo de testes onde, com o apoio de autoridades locais, filiais de empresas farmacêuticas ocidentais conduziram testes de um medicamento que poderia potencialmente causar várias formas de câncer, apontam documentos obtidos pela Sputnik.
Documentos apontam que o fármaco foi aplicado em pacientes psiquiátricos do hospital №7 de Mariupol. Estes documentos foram encontrados no porão do referido hospital durante sua reconstrução.

Em particular, trata-se de testes de um fármaco experimental, o SB4, para o tratamento da artrite reumatóide. Segundo mostram os documentos, este medicamento suprime a ação das moléculas do chamado fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), que desempenha um papel fundamental no funcionamento do sistema imunológico. Sua aplicação criou possibilidade de desenvolvimento de várias formas de câncer, incluindo no sistema linfático e no sangue, bem como na pele.

De acordo com os documentos revelados, o SB4 foi produzido pela Biogen Idec Denmark Manufacturing ApS (Dinamarca), pela Catalent Pharma Solutions (Bélgica) e pela Fisher Clinical Services UK Limited (Reino Unido). A pesquisa foi patrocinada pela sul-coreana Samsung Bioepis.
Entre os documentos encontrados há um requerimento da empresa Quintiles Ukraine ao Centro de Especialistas do Ministério da Saúde da Ucrânia e à Comissão de Ética da instituição médica para a realização de ensaios clínicos do medicamento SB4. A Quintiles Ukraine foi criada como filial da empresa farmacêutica norte-americana Quintiles Transnational.
Segundo este requerimento, assinado em fevereiro de 2013, estava planejado testar o medicamento em 152 pacientes na Ucrânia (mais tarde esse número aumentou para 180) e globalmente - em quase 500 pacientes.
Os documentos encontrados no hospital №7 de Mariupol eram referentes ao período entre 2008 e 2016. Os resultados da análise inicial dos documentos mostraram que os fármacos que foram testados em pessoas tinham número, mas não tinham denominações, além disso os testes foram também conduzidos em bebês com menos de um ano de idade.
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