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Chanceler venezuelano acusa Comando Sul dos EUA de ameaçar 'a paz e a estabilidade da Venezuela'

© AP Photo / Alexander ZemlianichenkoO ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov (à direita), durante coletiva de imprensa com seu homólogo da Venezuela, Yván Gil Pinto, em Moscou, na Rússia, em 16 de novembro de 2023
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov (à direita), durante coletiva de imprensa com seu homólogo da Venezuela, Yván Gil Pinto, em Moscou, na Rússia, em 16 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 15.03.2024
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O governo da Venezuela criticou nesta quinta-feira (14) as declarações da chefe do Comando Sul do Exército dos EUA, Laura Richardson, e destacou que a unidade militar ameaça a estabilidade e a paz da região.

"Aqui vemos como a líder do Comando Sul dos EUA, Laura Richardson, autoproclama-se a chefe política da direita venezuelana [...], apoiando a ExxonMobil contra a Venezuela e mais uma vez ameaçando a paz e a estabilidade do nosso país", comentou o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, ao postar um vídeo de Richardson na rede social X (antigo Twitter).

No vídeo, Richardson fala sobre sua relação com a Guiana e destaca Georgetown "como um parceiro muito disposto [...] na região". Ela também ressaltou que o Comando Sul observa "o que fazem Maduro e a Venezuela", referindo-se ao território de Essequibo.
A chefe do Comando Sul afirmou também que há um "plano sólido com a Guiana" coordenado pelo governo norte-americano.
O governo de Nicolás Maduro denunciou diversas vezes que as ações da ExxonMobil são promovidas pelos EUA em "cumplicidade" com a Guiana. Em janeiro, as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas acusaram a ExxonMobil de financiar tentativas de assassinar Maduro para se apropriar de Essequibo.
Sobre isso, Maduro afirmou que a petrolífera e o Comando Sul procuram semear um conflito em Essequibo para "saquear" os recursos energéticos do território.
Bandeira venezuelana hasteada fora da Suprema Corte da Venezuela, em Caracas, em 22 de janeiro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 05.03.2024
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Há mais de 100 anos, a Venezuela e a Guiana têm disputado a soberania da região de Essequibo, que abrange cerca de 160 mil quilômetros quadrados a oeste do rio Essequibo e possui grandes reservas de petróleo. Após as discussões recentes, em dezembro do ano passado, com mediação significativa do Brasil, as lideranças dos dois países concordaram que não se ameaçarão, e não será feito uso da força sob nenhuma circunstância.
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