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Estados Unidos estudam envio de militares para o Haiti em meio à instabilidade do país

© AP Photo / Odelyn JosephManifestante segura bandeira do Haiti durante protesto que pede a saída do primeiro-ministro, Ariel Henry, em meio à escalada da violência no país. Porto Príncipe, 2 de março de 2024
Manifestante segura bandeira do Haiti durante protesto que pede a saída do primeiro-ministro, Ariel Henry, em meio à escalada da violência no país. Porto Príncipe, 2 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 09.03.2024
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Os EUA poderiam implantar uma unidade do Corpo de Fuzileiros Navais no Haiti caso a instabilidade interna continue se agravando, informou uma fonte ao jornal Marine Corps Times. O país está passando por graves turbulências devido aos ataques de gangues criminosas contra instituições públicas, resultando no estado de emergência.
De acordo com a publicação, o governo do presidente Joe Biden não descarta a possibilidade de enviar tropas do Corpo de Fuzileiros Navais, caso seja feita a solicitação pelo Departamento de Estado.
"O desdobramento de uma tropa do FAST [Equipe de Segurança Antiterrorista de Frota, na sigla em inglês] é uma opção disponível para o Departamento de Defesa caso o Departamento de Estado solicite assistência para garantir a Embaixada dos EUA em Porto Príncipe", afirmou o porta-voz das Forças Sul do Corpo de Fuzileiros Navais, major Mason Englehart.
O jornal entrou em contato com o órgão norte-americano para obter mais detalhes, mas não recebeu resposta.
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Escalada da violência no Haiti

O Haiti declarou estado de emergência e toque de recolher noturno após o ataque de uma gangue criminosa à maior prisão de Porto Príncipe, no qual pelo menos uma dúzia de pessoas morreram em 3 de março e quatro mil detentos fugiram. O primeiro-ministro do país, Ariel Henry, está atualmente no exterior, em Porto Rico, pois não conseguiu voltar ao país após uma viagem ao Quênia, devido à insegurança nos aeroportos haitianos e às ameaças contra ele.
Em 7 de março, o primeiro-ministro interino, Patrick Michel Boivert, assinou o decreto que prorrogou a medida até 3 de abril devido à crise de segurança no país. Além disso, em 8 de março, gangues criminosas do país atacaram vários prédios do governo na capital, incluindo o palácio presidencial.
Nesta semana, embaixadas e comércios do país não funcionaram, além de o principal porto haitiano também paralisar as atividades.
De acordo com o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês), o porto da capital haitiana é hoje "a única forma de transportar alimentos e medicamentos para organizações humanitárias e de desenvolvimento" para a ilha caribenha.
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