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Pentágono reivindica prosperidade econômica ao armar Ucrânia: 'Uma bênção para nossa economia'

© AP Photo / Michael ProbstLloyd Austin fala durante uma coletiva de imprensa na Base Aérea de Ramstein. Alemanha, 19 de setembro de 2023
Lloyd Austin fala durante uma coletiva de imprensa na Base Aérea de Ramstein. Alemanha, 19 de setembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 06.03.2024
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Trabalhadores do Texas a Ohio se beneficiam da campanha de Washington para fornecer armas para Kiev, afirmou Lloyd Austin.
O conflito na Ucrânia é "uma bênção para a economia dos EUA", pois permitiu a criação de mais empregos no setor militar-industrial norte-americano, disse o secretário da Defesa, Lloyd Austin. Falando em uma reunião do Conselho de Concorrência da Casa Branca na terça-feira (5), o chefe do Pentágono prometeu que Washington continuaria a pressionar por uma indústria de defesa mais forte, especialmente à luz do conflito entre a Ucrânia e a Rússia.
Austin afirmou que a assistência militar norte-americana a Kiev não só "salvou vidas" e manteve a Ucrânia na luta, mas também fortaleceu a economia dos EUA.
"Esses investimentos expandiram as instalações e criaram empregos para os trabalhadores norte-americanos. E as armas que enviamos à Ucrânia para ajudar a se defender são fabricadas nos [Estados Unidos da] América por trabalhadores norte-americanos em todo o país — do Texas a Ohio e ao Arizona", acrescentou a autoridade.
O conflito na Ucrânia também destacou a necessidade de melhorar a produção militar, segundo Austin, que enfatizou a coordenação com os aliados de Washington. Ele também instou os legisladores dos EUA a adotarem um pacote de segurança nacional que destinaria US$ 60 bilhões (cerca de R$ 297,5 bilhões) para Kiev. O projeto de lei continua paralisado no Congresso devido à oposição dos republicanos, que exigiram que a Casa Branca resolvesse a crise de segurança na fronteira com o México.
Os EUA têm sido o principal apoiador militar da Ucrânia, fornecendo a Kiev cerca de US$ 45 bilhões (cerca de R$ 223,1 bilhões) em armas entre janeiro de 2022 e janeiro de 2024, enquanto os compromissos totais atingiram mais de US$ 70 bilhões (aproximadamente R$ 347 bilhões), de acordo com o Instituto de Kiel para a Economia Mundial. Os relatórios sugerem que a pressão dos EUA para armar a Ucrânia colocou uma pressão significativa sobre os arsenais do próprio país.
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Embora responsáveis da administração do presidente Joe Biden tenham argumentado que a maior parte dos fundos para a Ucrânia está sendo gasta dentro dos EUA, alguns republicanos criticaram a Casa Branca por alocar dólares dos contribuintes a países estrangeiros, em vez de resolver diretamente os problemas internos.
De acordo com uma sondagem de dezembro realizada pelo Pew Research Center, 31% dos norte-americanos acreditam que os EUA estão prestando apoio demasiado à Ucrânia, enquanto 29% dizem que o atual nível de assistência é o correto.
A Rússia denunciou repetidamente os envios de armas ocidentais para a Ucrânia, alertando que apenas prolongarão o conflito. A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse em dezembro que os EUA provavelmente continuariam a alimentar o conflito na Ucrânia em 2024, desde que conseguissem retirar fundos dos contribuintes norte-americanos.
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