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General alerta para tecnologia espacial de Rússia e China que pode inoperar satélites dos EUA

© AFP 2023 / Brendan SmialowskiTenente General da Força Aérea Gregory Guillot (L), nomeado general e comandante do Comando Norte dos EUA e comandante do Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte no Capitólio em Washington, DC, em 26 de julho de 2023
Tenente General da Força Aérea Gregory Guillot (L), nomeado general e comandante do Comando Norte dos EUA e comandante do Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte no Capitólio em Washington, DC, em 26 de julho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 01.03.2024
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Sobre Pequim, general americano afirmou que o mais preocupante na ênfase chinesa em armas espaciais "é a forma como a China nos estudou clinicamente e a nossa dependência do espaço", vindo a "construir rapidamente" programas para ameaçar a arquitetura de satélites dos EUA.
Na quinta-feira (29), ao discursar durante uma audiência do Comitê de Serviços Armados do Senado, o general Stephen Whiting, do Comando Espacial dos Estados Unidos, disse que Pequim está desenvolvendo suas atividades militares no espaço em ritmo sem precedentes.

"A China está aumentando suas capacidades militares espaciais e antiespaciais em um ritmo impressionante para negar as capacidades espaciais norte-americanas e aliadas quando assim o desejar", disse o militar, citado pela Bloomberg.

A frota de satélites da China mais do que triplicou desde 2018, chegando a 359 sistemas, disse o militar, acrescentando que alguns dos seus satélites recentemente implantados podem ser capazes de funcionar como armas que podem perturbar a órbita dos ativos dos EUA.
Ao mesmo tempo, ele citou que Pequim está desenvolvendo "veículos planadores hipersônicos", outro armamento espacial avançado, para superar os sistemas tradicionais de alerta e defesa contra mísseis, afirmou.
Após colocar a China como uma ameaça, Whiting mencionou ao Senado a Rússia, dizendo que os EUA deveriam tornar as capacidades espaciais contra Pequim e Moscou "mais resilientes".

"Os nossos concorrentes, a RPC [República Popular da China] e a Rússia, investiram em capacidades antiespaciais, tendo-nos estudado durante décadas, para colocar em risco a nossa capacidade de lutar da forma que gostaríamos. Agora, temos de tornar as nossas atuais capacidades espaciais que fornecem comunicações por satélite, posicionamento, navegação e cronometragem, alerta de mísseis [...] mais resilientes contra essas ameaças e fornecer, proteger e defender a capacidade para ajudar a protegê-las."

O Ministério da Defesa da China respondeu aos comentários, com o porta-voz Zhang Xiaogang afirmando em uma coletiva de imprensa que "os americanos estão usando as chamadas ameaças de outras nações como desculpa para expandir o seu próprio poder militar".
"Pedimos aos EUA que parem de disseminar informações falsas e parem a corrida armamentista no espaço", disse ele.
Em seu discurso para Assembleia Federal ontem (29), o presidente russo, Vladimir Putin, disse que os Estados Unidos estão bloqueando uma proposta russa, a qual está em cima da mesa há 15 anos, para impedir a implantação de armas nucleares no espaço sideral.
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